quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Os mantras e a ativação dos chakras

Introdução


Os mantras (ou sons) que estão descritos a seguir, quando vocalizados por nós, atuam na ativação dos sete grandes chakras (centros de energia), os quais se encontram ao longo de toda a coluna vertebral (merudanda, em sânscrito), sendo que o último deles culmina ao alto e ao centro da cabeça.
A origem da palavra chakra, vem do sânscrito, e significa “roda”. Deste modo, cada uma dessas rodas de energia constitui-se por nadis, que são os canais de energia por onde corre o prana, a bioenergia vital, presente no ar que respiramos. Uma metáfora de fácil entendimento sobre esse assunto seria a de comparar nossa constituição energética ao trânsito de uma grande cidade. Temos as ruas e as avenidas (que seriam as nadis) e os veículos que por elas transitam (o prana). Quando o trânsito está bom, os automóveis atravessam as ruas sem maiores problemas, ou seja, tudo flui mais tranquilamente, ao contrário das horas de pico, em que o tráfego fica congestionado, atrapalhando a livre circulação pelas ruas e avenidas... assim também somos nós, o prana, que nos proporciona todo o manancial energético, deve fluir de forma contínua pelas nadis, e estas devem, portanto, estar sempre descongestionadas. Mas, infelizmente, não é deste modo que vivemos e, por isso, estamos sujeitos a desenvolver estados constantes de tensões e bloqueios, devido aos vários processos de dificuldades vivenciados.


Entendendo a relação dos mantras com os chakras


Todo movimento produz ondas de energia numa dada freqüência, produzindo o som. De acordo com a própria Física, o som é a propagação de ondas que são sentidas por nós pelas suas vibrações. Ora, se os chakras são rodas em contínuo movimento significa que produzem energia, a qual deve estar sempre girando numa velocidade específica para seu bom funcionamento.Os indianos, há mais de 5 mil anos já sabiam disso, porque os grandes mestres antigos, em suas profundas meditações, ouviam esses sons produzidos pelos centros energéticos. Daí descobriu-se o som específico de cada chakra, também chamados de bija mantras (bija significa "raiz"). Quando proferidos diversas vezes, suas vibrações sintonizam-se com as dos chakras, intensificando os movimentos destes últimos.
Assim, pode-se trabalhar com o despertar de todos os siddhis, os poderes latentes nesses centros de energia, adormecidos pela falta de práticas mais conscientes e direcionadas.

Praticando a entoação dos bija mantras

Este exercício pode ser feito todos os dias, pela manhã ou à noite. Antes de iniciá-lo, sente-se em posição de meditação de forma firme e confortável, como, por exemplo, numa posição de pernas cruzadas. Mantenha a coluna ereta, a cabeça no prolongamento da coluna e os ombros relaxados. Feche os olhos. Respire pelas narinas de forma consciente e profunda.
Coloque a mão esquerda sobre o a testa, onde se localiza o “terceiro olho”, e a mão direita, aberta, em frente ao primeiro chakra (órgão sexual). Conservando essa posição, faça o mantra "LAM" diversas vezes. Depois, com a mão direita cerca de três dedos abaixo do umbigo, execute o mantra "VAM". Agora, com a mão direita em cima do umbigo, mantralize o "RAM", sendo o “erre” vibrante (como na palavra “orelha”). A mesma mão é colocada sobre o coração; vocalize o mantra "YAM". Com a mão na garganta, vocalize "HAM", sendo o som do “agá” pronunciado. Agora com a mão direita sobre o alto da cabeça, mantralize o "OM", de forma curta, várias vezes. Observe que, durante toda a prática, a mão esquerda é mantida sobre a testa, pois todos os processos terminam neste chakra.
Faça as entoações mântricas, que vibrarão nos sete chakras principais, expandindo sua aura, fazendo com que as toxinas e os resíduos karmicos se dissolvam. Após esse exercício, você pode vocalizar cada um dos binja mantras na seqüência, um após o outro, proporcionando, a ativação e a ascensão da energia kundalini, chakra por chakra. Tal energia está relacionada aos poderes parapsíquicos que podem ser despertados por nós!


A seqüência será, portanto:



OM 

UM

HAM

YAM

RAM

VAM

LAM



Pratique sempre que puder, assim, os mantras servirão como um escudo invisível que o protegerá espiritualmente!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

canhotismo

   Primeiramente, gostaria de parabenizar os 500 milhões de canhotos pelo nosso dia, 13 de agosto! Apesar de aparentar ser um grande número, equivale a apenas 15% da população mundial. Recentemente, eu me encontrei em diversas situações em que me vi prejudicada por ser canhota. Primeiro, a falta de cadeiras para canhotos suficientes nas salas de aula  o que causa um desgaste todos os dias ao chegar na escola. Isto me deixa duas soluções: ceder à imposição destra e sentar-me desconfortavelmente durante a aula ou ir atrás dos direitos dos canhotos na secretaria. É claro que isso não parece ser grande coisa, mas somado à outros problemas como tesouras, maçanetas e abridores de latas que não se encaixam de forma alguma na mão esquerda,fazem-me questionar o papel do lado esquerdo desde os primórdios da sociedade.
   Ao invés de especificar datas, eu digo com certeza que desde sempre, o lado esquerdo é discriminado por diversas sociedades. Ele foi constantemente associado ao incorreto ou lado mau da história. Se você apenas frequentou a escola, sabe que esquerda sempre foi relacionado aos partidos comunistas que eram vistos como perversos (e acreditavam que o nazismo era a solução para a crise europeia no pós-primeira guerra). Não obstante, se buscarmos mais a fundo na história como na origem das religiões vemos que o direito sempre se destacava.Como os primitivos habitantes do hemisfério Norte, adoradores do Sol. No hemisfério Norte, o Sol parece mover-se para a direita assim como os budistas seguem sempre esta direção para meditar, os peregrinos que vão a Meca rezar para Alá circundam da estluertici para a direita a Ka’aba, a construção onde está a pedra sagrada dos seguidores de Maomé. Os muçulmanos, aliás, chegam a ponto de afirmar que Deus tem duas mãos direitas. Durante a inquisição, os canhotos foram perseguidos por serem acusados de prática de bruxaria. 
   Existem diversos outros contextos que tentam justificar a segregação dos canhotos e tudo que está relacionado ao lado esquerdo como por exemplo: no Oriente Médio, há o hábito de realizar a higiene íntima com a mão esquerda e por isso, cumprimenta-se apenas com a mão direita. Mas todos esses fatores conjuntos criaram um complexo de minoria dos canhotos e poucos tentam resolver suas dificuldades cotidianas. Em alguns lugares, alguns até se arriscam à viver a vida como destros e abandonar sua recessividade genética. 
   Apesar das ressalvas do dia dia como problemas com abridores de lata, eu considero meu canhotismo uma qualidade. Qualidade é tudo que te torna único, e isso deveria ser apreciado! 

o mochilão para todos

São várias as características que definem uma viagem no estilo mochilão: destinos incomuns, nada de mordomia em hotéis, transportes alternativos e claro: o mochilão!
Todos os viajantes pegam estrada querendo os lugares mais em conta para dormir, comer e se distrair. Para ajudar a decidir o roteiro, o site Price of Travel listou as 116 cidades mais baratas para os mochileiros, considerando:
◈ 1 cama em um hostel bom e barato
◈ 3 refeições em conta
◈ 2 bilhetes de transporte público
◈ 1 entrada para alguma atração cultural
◈ 3 cervejas baratas (para servir como uma “opção de entretenimento”)
Os valores estão em dólares americanos com a cotação de janeiro/2012.
1 – Pokhara, Nepal – US$15.83
2 – Hanoi, Vietnam – $16.54
3 – Ho Chi Minh City, Vietnam – $17.36
4 – Chiang Mai, Thailand – $18.59
5 – Hoi An, Vietnam – $18.70
6 – Goa, India – $18.80
7 – Kathmandu, Nepal – $19.33
8 – Phnom Penh, Cambodia – $19.95
9 – Luang Prabang, Laos – $19.96
10 – Quito, Ecuador – $20.30
11 – La Paz, Bolivia – $21.55
12 – Bangkok, Thailand – $22.29
13 – Kuta, Bali, Indonesia – $22.92
14 – Manila, Philippines – $24.01
15 – Sofia, Bulgaria – $24.19
Como a intenção dessas viagens não é o turismo, quanto mais países para conhecer gastando menos, melhor! :)
www.blog.langak.com.br



para começar bem o dia! Trem azul/ Lô Borges


Coisas que a gente se esquece de dizer
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça

Coisas que a gente se esquece de dizer
Coisas que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar

Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça

Carta do Chefe Indígena Seattle ao Presidente dos Estados Unidos - 18/06/2008 Manifesto pela vida em resposta a proposta de compra de terras no século XIX

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como comprá-los?
Cada pedaço de terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem a sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte dela e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro e o homem, todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O grande chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra.
Mas isso não será fácil.Esta terra é sagrada para nós. Esta água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, devem ensinar as suas crianças de que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. 
Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra para ele tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. 
A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater de asas de um inseto. Mas talvez seja porque sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se o homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros. O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro; o animal, a árvore, o homem; todos compartilham o mesmo sopro.
Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô o seu primeiro inspirar também recebe o seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante do que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito, pois o que ocorre aos animais, breve acontecerá ao homem. Há ligação em tudo.
Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas: que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há ligação em tudo!
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará também a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos; e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que o possuem, como desejam possuir a nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa e feri-la é desprezar seu Criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e que por alguma razão especial lhes deu domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa sejam impregnados do cheiro de muitos homens e a visão dos morros sejam obstruídas por fios que falam.
Onde está o arvoredo? Desapareceu... Onde está a águia? Desapareceu... É o final da vida e o início da sobrevivência!